21 de mai. de 2008

Pousada das Amoras (...doces amoras...)

Pra quem gosta do doce sabor dos quitutes caseiros, a POUSADA DAS AMORAS, em Búzios, é o lugar ideal para quem procura um lugar tranquilo para descansar, mas que ofereça uma cômoda proximidade do burburio da Rua das Pedras.
A geléia de amoras, preparada pela Maria Ignês, esposa do Cláudio (proprietários da pousada) é divina.
Os bolos servidos recém tirados do forno todas as manhãs são, sem nenhum exagero, maravilhosos. O destaque vai para o bolo de maça com açucar mascavo.
Há, também, a preocupação com tentadores pães (os croissants, levemente caramelados são deliciosamente sedutores) e uma boa variedade de frios, que incluem três tipos de queijos diariamente.
Ficou com água na boca? Então, na próxima ida à Búzios, não perca a oportunidade de conhecê-los.
A pousada é bem estruturada e tem um 'Q' de casa de um parente muito querido, onde você se sente muitíssimo à vontade na hora que chega por lá. E, lamentará muito, muito mesmo, quando chegar a hora de partir.


Saudades dos pardais... Saudades do Capitão e de sua doce companheira... Origada por tudo!

O Quintal

Imagine uma bela e aconchegante construção, em Búzios, na parte alta das encostas, com vista para o mar...
Some à isso tudo, um dose generosa de requinte e, ainda, o melhor da gastronomia. Este lugar que é tido como uma das melhores referências da culinária contemporânea brasileira.
Este é o Quintal, que é assinado por Nelsinho (ou, Nelson Ramos Filho para os menos chegados).
O cardápio é utópico. Diferente de tudo o que você já experimentou até hoje.
Alguns destaques são: Na categoria frutos do mar: O "Macaquitos", que é um prato servido de camarões vermelhos grandes (preparados de forma sigilosa, porém muitíssimo saborosa) guarnecidos com um purê levíssimo de bananas da terra, acompanhados de arroz branco com salsa fresca, e farofa de bijú. Na lista de massas: Gnoche do Presidente (prato criado para, o então presidente, Fernando Collor, peça para o Nelsinho lhe contar esta história... você vai gostar), que tem sua massa preparada à base de uma mistura equilibardíssima de batatas inglesas e batatas doce (que dão à massa uma textura extraordinária) servido com camarões vermelhos e molho de creme de leite fresco com manjericão e outras especiarias. Curioso? Pois, deveria....
A terceira sugestão, aparece na lista de carnes e cortes especiais: Codeiro Profano ( um delicado corte de costelas de cordeiro) que é servido com risoto de frutas frescas. Além dos saborosíssimos e delicados cortes de cordeiro, o arroz que o acompanha é preparado, realmente, com frutas frescas e leva, ainda, pequenos (e quase imperseptíveis) tiras de folhas de limão, colhidas logo ali, ao lado da cozinha, num deck que lhe oferece uma vista maravilhosa para o incoparável luar sobre o mar de Búzios.
Consegui te convencer?
Espero que sim!
Apenas tome o cuidado de fazer sua reserva com atecedência. O Nelsinho atende apenas às 6ªfeiras e aos sábados, à partir das 21:00. Por noite, o Quintal recebe, no máximo, 30 pessoas (que o Nelsinho prefere chamar de amigos).

Bistrô Escondido

Massas frescas, sempre...
Ravioli de provolone com figos secos e um sutil molho branco à base de creme de leite, lhe diz alguma coisa?....
Não. Não há como imaginar o sabor que as massas da Elô têm.
Além do ravioli, um outro prato que deve ser saboreado é o Fetutini, ou o Talharim, à camarões. Depois de prová-lo você me agradecerá pela dica. Tenho certeza.
Desde o couvert até a finalização de sua sobremesa (não deixe de saborear o sorvete de creme com calda de amoras frescas), há uma constante sucessão de incríveis surpresas para o seu paladar.
Elô tem mãos de fada. Pode acreditar nisso.
Irmã do Nelsinho (este mesmo que você está pensando, O Nelsinho do Quintal), ela é um reforço de que a teoria da herança do talento pela refinada culinária é comprovada.
Com segmentos diferenciados dos pratos servidos no Quintal, o Bistrô Escondido (que fica dentro do Espaço Nativa, um boulevard encantador onde você encontra lojas interessantíssimas, inclusive serviços de paisagismo) é super charmoso.
Aceita sugestão? Programe-se para almoçar no Bistrô Escondido, que funciona de segunda à sábado das 13:00 até o último cliente.
Depois de provar os pratos (e os encantos) de Elô, tenho certeza de que você voltará aqui no Comer & Beber para registrar um belo comentário.
Até já.

Samucas

Na praia da ferradura, há o lugar certo para aproveitar o sol. A estreita faixa de areia e a tranquilidade de um trecho de mar que mais parece uma piscina.
Vá até o Samucas e procure pelo Ronaldo, o garçon mais bacana de lá.
Diga que procura pelo serviço atencioso que lhe foi recomendado pelo Blog. Tenho certeza de que um discreto sorriso aparecerá no canto da boca de Ronaldo. Isso lhe garantirá cerveja geladíssima e incríveis pastéis de camarão com catupiry.
Os pastéis tem um sabor incomparável. São muitíssimo saborosos.
Confira mais esta dica
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Ranieri

Na praia de José Gonçalves, há dois quiosques.. o da erquerda e o da direita (olhando de frente para o mar). Vá ao quiosque da esquerda, o do seu Ranieri. Peça a casquinha de marisco.
Apesar do modestíssimo quiosque, a tal casquinha de marisco já foi premiada. Pois é... Uma estrelada receita num lugar tão remoto.
Além da cerveja geladíssima, a capirinha de vodka com maracujá é deliciosa.

Mil Frutas

No Mil Frutas, como o próprio nome diz, a variedade de sabores que a sorveteria oferece é bem grande. O único ponto negativo do lugar é o atendimento. Impessoal e desatencioso. Mas.... Você procura por um belo sorvete, e não por um largo sorriso. Não é mesmo?
Experimente o sorvete de nozes com ovos moles.
Supreso com o sabor desta opção? Prepare-se, então. Você ficará tentado a experimentar todos eles.

21 de jan. de 2008

RÁSCAL

Não é o tipo de lugar que me agrada. Acho as mesas muito próximas. E, quase todas as unidades são muito barulhentas. Mas, alguns pratos (quase) compensam estes aborrecimentos.
Experimente o raviolli de bacalhau com rúcula. A massa é fresca e saborosa. Sem exageros.
O atum envolto em crosta de gergelim e molho agridoce é bastante sutil.
Já a torta de maçã... Quer mesmo saber? Poderia ser tão saborosa quanto visualmente atraente.
O serviço parece não existir. Há demora em conseguir fazer o pedido das bebidas. Os pratos demoram para ser retirados da mesa.
Mas.......
Ráscal é um belo nome.

GARABED


Tradição. Talvez esta seja a melhor palavra para definir a Casa Garabed.
Numa estreita, e escondida, travessa do bairro de Santana, a família armênia faz história há décadas.
A esfiha de carne (aberta) atende ao mais exigente paladar. Para se ter uma vaga idéia de seu sabor, a tal receita leva folhas frescas de hortelã no preparo da carne.
Dá pra imaginar? Não, não dá! Tem que experimentar!

17 de jan. de 2008

SOPHIA

Você já leu " O Mundo de Sophia"?. Não? Então, leia.
O
Sophia Bistrot é mais que charmoso, é delicioso!
A discreta entrada do bistrot o preserva de curiosos. Entenda isso como um mimo para quem o frequenta. Vai até lá quem, realmente, procura por boa comida.
A carta de vinhos é fantástica.
Quem assina pelo Sophia é a Chef Fabiana Cesana, que mostra grande competência e muito talento em cada prato que passeia pelo aconchegante salão antes de chegar à sua mesa de destino.
As entradas são imperdíveis. Não as recuse. Jamais!
Indicar apenas um prato seria injusto. Todos tem seu glamour. Mas,... o pescado (do dia) com crosta de castanhas camarelizadas, que é acompanhado por polenta com raíz forte, é sensacional.
Vale destacar a área externa do bistrot. Há uma lounge que tem como destaque belas jabuticabeiras.
Se possível fique por lá. Na minha opinião, o cantinho mais gostoso da casa.
Garçons educadíssimos e a atenção da Chef aos visitantes do Sophia, são a marca registrada desta bela e saborosa casa.

15 de jan. de 2008

BRASIL A GOSTO


A delicadeza da chef Trajano está presente em cada um dos pratos que o cardápio do Brasil a Gosto oferece.
O badejo com crosta de baru (um tipo de castanha) e purê de banana-da-terra é uma das maravilhas que podem ser encontradas por ali.
A bóia fria vira bóia quente com um grande estilo.
Aproveite a oportunidade e dê um pulinho até lá. Tenho certeza de que você vai gostar.

CHEZ VICTOR BRASSERIE

Se você pretende encantar uma mulher, leve-a ao Chez Victor Brasserie. É o lugar ideal para casais. Mas, apenas os perfeitos!
A atmosfera Bossa Nova, e despretensiosa, do lugar é incomparavelmente charmosa.
Há um casal que faz um pocket show e que dá vida ao lugar. Música suave e de muito bom gosto. A trilha musical não poderia ser diferente para que o cardápio seja devidamente acompanhado.
A carta de vinhos é sedutora. Vale destacar os sêlos sul africanos.
Prove o Camarão à Russa, que é espetacular!
Prefira as mesas localizadas no mezanino. O ambiente é mais reservado.
O serviço é perfeito. Não há do quê se queixar. Mesmo!
Chiquérrimo!
Perfeito!
Merece muitas, muitas, estrelas!

BAR DO LUÍZ

Quem é que nunca passou pelo Bar do Luíz?
Se você é um dos poucos que ainda não conhece o lugar, está atrasado.

Além da cerveja geladíssima, o tradicional Bar do Luíz, um dos mais antigos e conhecidos de São Paulo, oferece alguns petiscos premiados pela 'maratona' do Boteco Bohemia. São eles: o Bolinho de Bacalhau, e o um outro bolinho que leva o nome de Surpresa da Dona Idalina (que é esposa do Seu Luíz). Ambos são maravilhosos.
Há ainda a tal porção de costelinha, em pequenos cortes, que merece a atenção de que quem gosta de carnes de sabores mais fortes.
Pois é, são 35 anos de mesas espalhadas pela calçada que fazem uma grande diferença.
O único problema da casa é o tempo médio de espera por uma mesa, que é de 30 minutos.
PS: Nos finais de semana, é difícil encontrar lugar para estacionar.

RÔTI

Para os simpatizantes dos bons brunchs, este é um bom lugar: Rôti Bistro.
Comer e beber muitíssimo bem, bater papo sempre pressa, são algumas das melhores ofertas da casa.
Não deixe de experimentar o brownie, que é impecável. Um dos poucos genuínos encontrados em São Paulo. Sua textura lembra um ganash leve, muitíssimo bem preparado.
O serviço é bom. A reposição do buffet é rápida e atenciosa. E o mais importante, a retirada dos pratos já utilizados, é eficaz.
Os sucos são preparados com frutas frescas. Nada de polpas congeladas!
Oh Lord!
As quiches e as tortas são perfeitas.
Não deixe de ir ao Rôti. Mas não se esqueça: Vá sem pressa!
Bon apetit!

HIROSHI

Requinte e tradição são facilmente encontrados no Restaurante Sushi Hiroshi, um pequeno prédio de dois andares que fica na Rua Capitão Manuel Novaes, 189 - Santana - São Paulo/SP - Tel. 11.6979.6677.
Imagine uma pequena e modesta fachada, que guarda uma grande surpresa, numa travessa pouco movimentada do bairro de Santana. Este é o Hiroshi.
Quando a porta se abre você dá de cara com um balcão muitíssimo bem estruturado onde sushimans trabalham de forma clássica durante todo o horário de funcionamento da casa. O mais importante é que a qualidade dos pratos não diminui à medida que o movimento da casa aumenta. Fique tranquilo.
Uma das exclusividades que casa oferece é um "kibe cru" feito a base de um combinado de peixes e ovas de salmão. Curioso? Experimente! Vale a pena!
O temaki skin é, simplesmente, espetacular. Considere isso mais uma boa dica.
Difícil dizer o quê falta no espaço... Mesmo! O quê sobra é simpatia e bom serviço!
Procure chegar cedo, ou faça sua reserva pelo telefone, para ficar no balcão. Na minha opinião, o melhor lugar. Ali, você assiste ao trabalho da equipe e, de quebra, experimenta algumas iguarias que lhe serão gentilmente oferecidas pelo sushi man.

11 de jan. de 2008

CABANA DA MINEIRA

Em Itacaré, na Costa do Cacau (que fica no litora centro-sul da Bahia), há alguns bons quiosques na Praia da Concha. Vá até o Cabana da Mineira e experimente o peixe na folha de bananeira. Uma irônica especialidade da mineira, que tomou espaço nas areias baianas.
Trabalham no quiosque dois índios pataxós, gêmeos, que dão um show de simplicidade e simpatia.
Não levante da mesa antes de provar a cocada de forno, que a mineira prepara de forma tradicionalíssima.
Coma. Muito. E, depois, me corrija se eu estiver errada.

A LAPINHA


O bar A Lapinha é um destes lugares visualmente agradáveis. O público é, basicamente, formado por moradores da região e de bairros vizinhos, como é o caso da Pompéia e da Vila Romana.
A casa tem uma equipe uniformizada com camisetões listrados, que lembram os malandros cariocas da década de 50. Se a intenção era esta, faltou o chepéu e algo mais. Logo explico isso.
Há uma mesa de acepipes e serviço à la carte. O escondidinho de carne seca com mandioca e o caldinho de feijão são tradicionais. Não espere muito além disso.
A casa peca no atendimento, que é lastimável.
Em nossa passagem lá, ficamos cerca de trinta minutos esperando por uma mesa para quatro pessoas na calçada. Quando a mesa ficou disponível, a única atendente feminina da casa resolveu transformá-la em duas mesas para duas pessoas. Neste momento, apenas uma das mesas foi ocupada por duas garotas que haviam chegado cerca de dez minutos depois de nós. Enfim,... uma das mesas continuou vazia, e nós quatro continuamos espreando. Tudo bem. Fazer o quê, não é mesmo?
Passados 5 minutos, um casal chegou e ocupou a mesa que permanecia vazia. Já não estava tudo tão bem...
Depois de mais dez minutos chegou um outro cara, SOZINHO, que chamou um dos garçons de lado e lhe disse algo. Já deu pra desconfiar que tomaríamos outra toca. Nos restava apenas esperar para ver se estávamos prestes a tomar a terceira rasteira da noite.
Pois é...
Aconteceu...
Uma mesa para quatro foi desocupada bem na nossa frente, e quando nos dirigimos até lá o tal garçom, que havia sido corrompido, nos disse que teríamos que esperar mais um pouco, pois aquela mesa seria ocupada pelo cara que estava ao nosso lado, mesmo sem que ele a tivesse reservado.
Falamos. Falamos mais um pouco. Explicamos que estávamos esprando há 30 minutos. Isso nada resolveu.
A situação piorou quando o garçom, que fica devendo educação, nos disse que se não quiséssemos esperar deveríamos ir embora...
Pois é, leitor... Nós fomos. Antes disso, tentamos falar com o gerente da casa, que se omitiu.
O Lapinha pode até ter um bom cardápio, mas lhe falta muito mais que isso.

Falta o fino trato dos malandros cariocas da década de 50.